domingo, 24 de janeiro de 2010

Carlos Magno

Carlos Magno

Carlos Magno (2 de Abril de 747 - 28 de Janeiro de 814) ou Carlos, o Grande foi sucessivamente rei dos Francos (de 771 a 814), rei dos Lombardos (a partir de 774), e ainda o primeiro Imperador do Sacro Império Romano (coroado em 25 de Dezembro do ano 800), restaurando assim o antigo Império Romano do Ocidente.

Mosteiro

A vida num Mosteiro Medieval

Nos mosteiros beneditinos de toda a Europa medieval, os monges eram arrancados ao minguado conforto dos seus colchões de palha e ásperos cobertores pelos sineiros, que os despertavam às 2 horas da madrugada. Momentos depois, dirigiam-se apressadamente, ao longo dos frios corredores de pedra, para o primeiro dos seis serviços diários na enorme igreja (havia uma em cada mosteiro), cujo altar, esplendoroso na sua ornamentação de ouro e prata, resplandecia à luz de centenas de velas. Esperava-os um dia igual a todos os outros, com uma rotina invariável de quatro horas de serviços religiosos, outras quatro de meditação individual e seis de trabalhos braçais nos campos ou nas oficinas.

Mosteiros

Além de centros de sabedoria, os grandes mosteiros fundados através da Europa durante a Idade Média, eram também uma fonte de alívio para os pobres, doentes e por vezes também para os propriectários mais
abastados.
O modo de vida denominado “monasticismo” (é a prática da abdicação dos objectivos comuns dos homens em prol da prática religiosa), viver separado do mundo para dedicação total a Deus, surgiu na Ásia, muito antes da era cristã.
Os primeiros cristãos a adoptarem este modo de vida foram os eremitas. Cerca dos anos 300, Santo António de Tebas, eremita egípcio, formou uma comunidade, onde juntou vários eremitas.
Começaram-se a formar outras comunidades parecidas, de frades ou freiras, estando várias delas ligadas pelas “regras”, uma espécie de guia sobre a maneira como deveriam viver, compiladas por um chefe monástico.

A Regra de S. Bento foi formulada quando este era abade de Monte Cassino (no Sul de Itália), abadia fundada em 529 e que continua a ser um dos grandes mosteiros do Mundo. Bento foi o seu primeiro abade, e foi ele quem estabeleceu o modelo de auto-suficiência advogado pelas primitivas regras monásticas dependência total dos próprios campos e oficinas que orientou durante séculos os mosteiros da cristandade ocidental.

Pintura Românica




Pintura Românica

Numa época em que poucas pessoas sabiam ler, a Igreja recorria à pintura e à escultura para narrar histórias bíblicas ou comunicar valores religiosos aos fiéis. Não podemos estudá-las desassociadas da arquitectura.
A pintura românica desenvolveu-se sobretudo nas grandes decorações murais, através da técnica do afresco, que originalmente era uma técnica de pintar sobre a parede húmida.
O românico investe na pintura , que pressupõe uma considerável economia de tempo e de dinheiro em relação ao mosaico.
Os motivos usados pelos pintores eram de natureza religiosa. As características essenciais da pintura românica foram a deformação e o colorismo. A deformação, na verdade, traduz os sentimentos religiosos e a interpretação mística que os artistas faziam da realidade. A figura de Cristo, por exemplo, é sempre maior do que as outras que o cercam. O colorismo realizou-se no emprego de cores chapadas, sem preocupação com meios tons ou jogos de luz e sombra, pois não havia a menor intenção de imitar a natureza.

Escultura Românica







Escultura Românica

A escultura românica era realista, suas figuras retratavam as pessoas como realmente eram. Suas figuras eram alongadas, com rostos formais, mas sem expressão. Também se caracterizavam pelo uso de linhas estilizadas e decorativas. Na porta, a área mais ocupada pelas esculturas era o tímpano, nome que recebe a parede semicircular que fica logo abaixo dos arcos que arrematam o vão superior da porta. Imitação de formas rudes, curtas ou alongadas, ausência de movimentos naturais.
A escultura românica está inter-relacionada a arquitectura ,separando –as ,só conseguiríamos destruir ambas.A escultura é talhada na mesma pedra que faz parte do edifício.

Arquitectura Românica







Arquitectura Românica

Sua arquitectura sofreu influências das construções dos antigos romanos.
As características que marcaram a arquitectura românica foram as abóbadas das basílicas, os pilares fortes e maciços, as paredes espessas com pequenas aberturas funcionando como janelas, as torres e os arcos.
Era desejável erguer grandes igrejas , todas de pedra,dominar a abóbada de pedra,que proporcionava ao templo solidez e perpetuidade, ao mesmo tempo que simbolismo universal em sua forma côncava.